Até agora foram 221 casos notificados, sendo que 130 tiveram amostra coletada e os exames indicaram oito contaminações por influenza e 14 como outros vírus respiratórios. Dos casos associados ao Influenza, seis eram Influenza A e dois Influenza B. Naqueles em que foi identificado o vírus A, o subtipo A/H3 sazonal é o de maior proporção, com 100%.

Os casos de SRAG por Influenza apresentaram uma mediana de idade de 78 anos, variando de 0 a 87 anos. Em relação à sua distribuição, o município com maior número de casos de SRAG por Influenza no Estado foi o de Belo Horizonte (4 casos Influenza A/ H3 Sazonal), seguido de Uberlândia (1 caso Influenza A H3), Varginha (1 caso Influenza A H3), Juiz de Fora (1 caso Influenza B) e Lagoa Santa (1 caso Influenza B).

Até o momento, nenhuma morte por Influenza foi registrada.

A doença

No Brasil e em Minas Gerais, a partir da pandemia de Influenza A/(H1N1) ocorrida em 2009, é que medidas de prevenção, controle e tratamento começaram a ser amplamente divulgadas pelas autoridades públicas. Segundo a SES-MG, até agora, não foram notificados no Estado surtos de Síndrome Gripal.

A Influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar ao agravamento e à morte, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco para as complicações da infecção como crianças menores de 5 anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.

Os vírus Influenza são os mais frequentemente identificados nos casos de Síndrome Gripal (SG) e também nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), mas a infecção pela doença pode causar sintomas que se confundem com os encontrados em diversas outras infecções virais e bacterianas.

A Síndrome Gripal, manifestação mais comum da doença, se caracteriza pelo aparecimento súbito de febre, cefaleia, dores musculares (mialgia), tosse, dor de garganta e fadiga. Quando esses sintomas vêm associados a uma dificuldade respiratória com necessidade de hospitalização, o quadro apresentado é a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

A vacina é uma forma eficaz de combate. Estudos demonstram que a imunização pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias, de 39% a 75% a mortalidade global e em, aproximadamente, 50% as doenças relacionadas à influenza.

Além da vacina, as ações de prevenção da transmissão da influenza incluem a etiqueta respiratória e a lavagem correta e frequente das mãos.

Em caso de sinais e sintomas compatíveis, procure a unidade básica de saúde mais próxima de casa. Os medicamentos antivirais são disponibilizados para todos aqueles que tiverem indicação do profissional de saúde.